terça-feira, 29 de junho de 2010

Aula 13 – Modos de Produção

As diferentes formas de organização da sociedade:

O desenvolvimento das sociedades não se de maneira linear, mas sim de acordo com as especificidades de cada grupo social, especificidades essas que podem envolver: clima; vegetação; relevo; hidrografia; hostilidade ou passividade das sociedades vizinhas. Veremos também que, estas diferentes formas de sociedade influem na maneira como estas interagem com a natureza, e inclusive, no seu sistema de produção e consumo.
Vale lembrar que das organizações apresentadas, algumas ainda existem e isso nada tem a ver com capacidade mental ou evolução, mas apenas a um ritmo e necessidade de desenvolvimento.

Sociedades Primitivas

Tribos Nômades – Sociedade onde os viventes não concebem a “terra” como propriedade, e se deslocam de acordo com a necessidade, ou seja, de acordo com a busca por alimentação. Não concebem o trabalho como uma atividade a longo prazo mas como uma satisfação do hoje. São essencialmente caçadores e coletores.

Tribos Sedentárias – Sociedade onde os viventes, apesar de possuir uma organização simples, possuem o domínio sobre a agricultura e, em alguns casos, domesticam animais. A terra é propriedade do grupo e o trabalho é comunitário podendo ser divido em tarefas.

Sociedades Hidraulicas

Receberam este nome pela excelência que atingiram no que concerne à utilização das águas para o desenvolvimento da agricultura. Este sistema foi um sistema vigente na África e principalmente na Ásia.
As terras pertencem a um “Estado” governado por homens que são concebidos como Deuses, os camponeses cultivam esta terra e retiram o necessário, o excedente é entregue aos representantes deste Estado. No período entressafras os camponeses dedicam-se a construção de monumentos aos Deuses que os governam. Este trabalho exercido pelos camponeses que é voluntário no limiar do obrigatório é conhecido como “trabalho compulsório”
Modo de produção Asiático é o nome dado a este sistema de trabalho que utiliza do trabalho compulsório de camponeses.

Sociedades Escravistas Antigas

Estas sociedades possuem uma organização social bem definida, os homens, considerados cidadão, dedicam-se ao treinamento militar. Esta excelência militar os move à guerras contra outras civilizações. Homens capturados nessas guerras são levados como escravos para a cidade, sendo ele o principal produtor dos gêneros necessários para a sobrevivência da cidade, e para o comércio.
Nesta sociedade, o escravo não deixa de ser considerado homem, é apenas um homem sem liberdade, não é uma coisa e sim uma ferramenta do Estado.

Sociedades Feudais

A sociedade feudal pode ser entendida como um acordo entre três grupos diferentes de pessoas. Os nobres, aqueles que possuem o domínio das armas; o clero, aqueles que cumprem o papel da sociedade para com Deus, evitando catástrofes, e os camponeses, responsáveis pelo trabalho braçal, pela produção de bens para si e para estes outros grupos.
Os nobres protegem todos de outros homens vindos de outras sociedades, o clero protege todos da ira de Deus e os camponeses alimentam e fornecem matéria prima a todos.

Sociedades Mercantis

Sociedades mercantis são uma forma mais complexa de sociedade, essas sociedades são marcadas pelo amadurecimento da noção de “propriedade privada”, ou seja, é realizada uma separação do que é do indivíduo e o que é da sociedade. Esta sociedade é marcada pela produção e consumo, algumas sociedades podem se especializar na produção de um gênero específico na certeza de poder negociá-lo por outros necessários com outras sociedades. É nessa sociedade mercantil que surge o escravismo moderno.
Escravismo Moderno: foi o tipo de escravidão que existiu no Brasil, ela se difere do escravismo antigo principalmente pelo fato de que este escravismo é um escravismo étnico, onde determinada etnia não considerada humana é utilizada como coisa, funcionando como propriedade privada e até mesmo moeda de troca.

PS- Esta aula é apenas um esboço da apresentação oral, ela também será complementada em breve. Salam.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aula 12 – Atmosfera

Atmosfera

Atmosfera é a massa gasosa que envolve um corpo com massa capaz de gerar força gravitacional suficiente para a atração destes. Abordaremos a seguir a atmosfera terrestre. A atmosfera terrestre é dividida em camadas que possuem especificidades, como diferenças na composição, na pressão e na temperatura. Essas camadas são:

Troposfera: É a camada mais próxima ao solo, é nela que existe toda a vida do planeta terra. Tem seu início na crosta terrestre e seu termino há aproximadamente 15 mil metros de altitude. É composta principalmente por Nitrogênio (78%) e por Oxigênio (21%), além de pequenas proporções de vapor d’água e gás carbônico. Esta composição faz com que o calor seja retido, tornando a vida possível.

(Tropopausa) Apresenta características da troposfera e da estratosfera

Estratosfera: Camada que se segue à troposfera, tem seu término há aproximadamente 50 mil metros de altitude. Nesta camada que se encontra a Ozonosfera, onde se situa a camada de ozônio. A temperatura desta camada gira em torno dos 10 C.

(Estratopausa) Apresenta características da estratosfera e da mesosfera

Mesosfera: Camada onde existe uma queda substancial de temperatura, chegando a -90C. É a região limitada pela Estratosfera, chegando a atingir 85 mil metros de altura. É nesta camada que se dá a combustão dos meteoróides. Na mesosfera podemos encontrar a Ionosfera, camada de ions responsável pela reflexão das ondas de rádio.

(mesopausa) Apresenta características da mesosfera e da termosfera

Termosfera: Camada da atmosfera que vai da mesosfera até 600 km de altitude. Nestas altitudes os gases já estão tão rarefeitos que suas moléculas raramente se chocam.

Exosfera: É a camada mais externa da atmosfera, é uma zona de transição com o espaço exterior. Suas moléculas estão extremamente rarefeitas. Composta principalmente por Hélio e Hidrogênio, a temperatura desta camada gira em torno dos 1000C

O buraco na camada de Ozônio

Diferente do que ouvimos dizer muitas vezes, o aquecimento global e o buraco na camada de ozônio não possuem relação. O primeiro, o aquecimento global é resultado da enorme emissão de gás carbônico na atmosfera, como já aprendemos em aulas anteriores, o gás carbônico é quem retém o calor do sol na atmosfera, sem este, todo o calor se dissiparia e a vida na terra não seria possível da forma como a conhecemos. O excesso deste gás é prejudicial devido o aumento de temperatura.
Já o buraco na camada de Ozônio é um desastre ecológico que teve início com o desenvolvimento pelo homem de um gás chamado CFC – Clorofluorcarboneto, este gás foi desenvolvido para ser utilizado como propulsor de aerosóis e no “gás de geladeira”. Acontece que na atmosfera, sob a ação dos raios ultravioletas, as moléculas do CFC quebram-se, e o Cloro estimulado pelo ultra-violeta começa a romper com as moléculas de O3 que compõe a atmosfera, criando assim um buraco. Hoje já existe um controle e a camada de Ozônio lentamente se recupera.

PS- O conteúdo desta postagem ficou um pouco limitado eu necessito de uma maior base em química e física para aprimorá-lo.Isto será feito futuramente, com certeza. Aceito ajuda!. Salam.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aula 11 – Hidrografia

Hidrografia

Hidrografia é a análise das diferentes formas em que encontramos a água na superfície terrestre. Podemos encontrar a água em oceanos, mares bacias, lagoas e rios.

Oceano: É a enorme porção de água que cobre dois terços da superfície terrestre. Esta porção é salinizada, portanto não é potável. O Oceano, por conveniência, recebeu cinco nomenclaturas diferentes para suas localidades geográficas. São: Oceano Pacífico; Oceano Atlântico; Oceano Índico; Oceano Glacial Ártico; Oceano Glacial Antártico.

Mar: Mar é um conceito geográfico que define as porções costeiras dos oceanos e grandes lagos salgados que não possuem saída natural para o oceano. Os mares possuem alta salinidade e como os oceanos, não são potáveis.

Lagos: Depressões naturais da superfície terrestre recobertas constantemente por porções variáveis de água. Estes podem ter sua formação pluvial ou fluvial, ou de nascente local. Sua profundidade é variável, podendo ter centímetros ou centenas de metros. Possuem diversas origens, entre elas, tectônica, vulcânica, residuais, de depressão, ou de origem mista. Lagoa é a definição utilizada para porções de águas cercadas por terras.

Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem: As bacias hidrográficas são as áreas que fazem a drenagem das precipitações pluviais. As águas tendem a percorrer o mesmo caminho, pois se deslocam das áreas mais altas para as áreas mais baixas. Sendo o relevo o agente que define a área de uma bacia hidrográfica.

Lençol Freático: Como o solo não é de todo compacto a água das chuvas, das marés e etc. penetra no solo criando reservatórios subterrâneos de água, que podem inclusive tornarem-se verdadeiros rios ou lagos subterrâneos. Na América do Sul, podemos destacar o Aqüífero Guarani.

Rio: É uma corrente natural de água que possuí um curso definido. Ele pode desembocar em um lago, uma lagoa, em um mar ou em outro rio. Eles podem ser perenes, ou intermitentes. Os perenes são aqueles que mantêm suas águas constantemente, os intermitentes são aqueles que em períodos de estiagem secam.
As partes que constituem um rio possuem denominação própria como veremos a seguir:
Nascente: Local onde o rio nasce, também chamado de olho d’água.
Leito: Local onde o rio faz seu curso.
Margens: São as terras situadas nas bordas esquerda e direita do curso de um rio.
Foz: É o local onde o rio deságua.
Afluente: Nome dado a um rio menor que deságua em um rio maior.
Confluência: Local de junção entre dois rios.
Talvegue: Região mais profunda do rio, geralmente marca a linha central de um leito.

PS- Originalmente, em sala, foi aplicada como aula 11 o conteúdo referente à Hidrografia e Atmosfera, esses conteúdos serão desmembrados no Blog, ou seja, daqui pra frente, as aulas estarão sempre com um número maior que as folhas distribuídas no Champagnat. Salam.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Aula 10 – Domínios Morfoclimáticos

O que são domínios morfoclimáticos

A vida é tão rara quanto abundante, a natureza adapta a vida de acordo com as necessidades de cada região, daí a diversidade nas formas de vida. Em cada região encontraremos um clima, uma altitude, um relevo e uma diferente umidade do ar, o que torna cada paisagem única. Esta unicidade dos tipos de vida de uma região é estudada pela geografia e pela biologia como um “domínio morfoclimático”.
Cada região de mesmas características na flora e na fauna é conhecida como “bioma”.

Flora e Fauna

Utilizamos o termo “flora” para indicarmos um conjunto de vegetação característico de determinado local, ou seja, para cada bioma. O termo “fauna” é utilizado no mesmo sentido para os animais de determinado bioma.

Os principais Domínios Morfoclimáticos

Tundra – Vegetação rasteira dominada por fungos e musgos da região polar

Taiga ou Floresta de coníferas – Vegetação marcada por coníferas esparsas e alguns arbustos predominante na faixa de transição entre o clima polar e o temperado.

Floresta temperada – Vegetação composta principalmente por árvores caducifólias possui certa diversidade tanto em sua flora quanto em sua fauna. Ainda há a presença de coníferas.

Floresta tropical – As florestas tropicais possuem abundante diversidade na flora e na fauna, e inclusive variam bastante entre si de acordo com a umidade e a riqueza do solo.

Desértica – Ao contrário do que se costuma pensar, esta vegetação encontrada nas regiões áridas e desérticas, mesmo que esparsas, possuem certa diversidade em sua flora e sua fauna. São constituídas de plantas adaptadas ao calor e ao ar seco. Transpiram pouco e possuem uma raiz profunda que busca por umidade no subsolo

Mediterrâneo ou Maquis-Garrigue – Vegetação arbustiva encontrada no mediterrâneo. Aparecem na transição do clima temperado para os climas quentes. É proveniente desta região especiarias como o azeite.

Pradaria, Estepe e Savana – Vegetações de transição para climas áridos. Principalmente arbustivas e compostas por gramíneas.


O homem e os domínios naturais

Poderíamos escrever aqui textos e mais textos sobre a capacidade do homem em interferir, alterar os domínios naturais, tanto o relevo, quanto o clima, a hidrografia e a vegetação, mas ao invés de escrever estes textos, peço para que cada um pense na relação entre o homem e a natureza e se sentir-se impelido deixe um comentário.

PS- Espero que participe deixando seu comentário. Salam

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aula 9 – Fatores de influência do clima (continuação), Principais grupos climáticos.

Fatores de influência do clima (continuação)

Urbanização – Conforme as cidades desenvolvem-se, os centros das cidades tendem a ficar mais quentes que a região que as cerca, em um fenômeno conhecido como “ilha de calor”. Isso acontece porque nas áreas urbanizadas a área verde é diminuta, muitas vezes os rios são canalizados, as ruas são asfaltadas e a emissão de gás carbônico é maior.

Os principais grupos climáticos

Cada região específica possui um clima específico, mas estes climas específicos fazem parte de climas mais gerais, que serão expostas a seguir.



Polar – Clima vigente nas regiões polares do mundo. Caracterizado por baixíssimas temperaturas, nunca chegando a temperaturas superiores a 0°C.

Temperado e Continental – Climas próximos às áreas glaciais, vigente principalmente no hemisfério norte ao norte do trópico de capricórnio e no interior dos continentes. Costuma apresentar temperaturas baixas.

Sub-Tropical – Clima comumente encontrado próximo aos trópicos entre as linhas tropicais e glaciais. Suas temperaturas médias nunca são inferiores a 0°C não obstante nunca são superiores a 20°C.

Tropical – Clima dos trópicos. Não apresenta grandes variações de temperatura, o que faz com que a temperatura média esteja sempre superior a 18°C inclusive no inverno.

Equatorial – Clima das regiões próximas ao equador. Tem a característica de serem sempre quentes, e todas as estações do ano são chuvosas.

Árido – Este clima manifesta-se principalmente próximo as linhas dos trópicos apesar de não existir uma regra que defina isto. Caracteriza-se por devido a falta de umidade e escassa vegetação atingir temperaturas altas durante o dia e frias durante a noite

Semi-árido – Apresenta características próximas ao clima árido, no entanto mais brandamente.

Classificação de Koppen-Geiger

A classificação climática desenvolvida pelo alemão Koppen no início de século XX, detalha os tipos climáticos com características bem específicas.
Em sua classificação, primeiramente o clima é divido em grandes grupos simbolizados com letras maiúsculas. A segunda letra indicando um tipo climático. A terceira letra indicando um subtipo, detalhando assim o clima.

PS- Você acessou esta página? Comente, sua opinião é muito importante! Salam.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aula 8 – Diferença entre “Clima” e “Tempo”, e Fatores de influência do clima

Diferença entre “Clima” e “Tempo”

Muitas vezes utilizamos expressões como “Nossa, que tempo feio”, ou “Lá o clima é mais ameno”, e por vezes, apesar de empregarmos as expressões corretamente não sabemos diferenciá-las.

Tempo – É a situação presente de como estamos sentindo o dia, por exemplo, quando está calor, o tempo está quente, ou bonito, quando está frio, o tempo está ruim, fechado. “Tempo” então é usado para situações presentes, do momento.

Clima – Ao observarmos a constância de diversos tempos, estabelecemos o clima de determinado local. Sendo o clima uma média da análise do tempo ocorrido todos os dias durante determinado tempo.

Fatores de influência do clima

São diversos os fatores que fazem com que os climas nas diferentes regiões do planeta sejam diferentes. Trataremos de cada uma delas a seguir.

Latitude - Como vimos, a latitude é a relação dos paralelos, linhas imaginárias horizontais que cortam o mundo desde o pólo norte até o pólo sul. O principal paralelo, o que “divide o mundo ao meio” é o Equador.
Na região da linha do Equador, os raios solares atingem o planeta em cheio, devido o seu grau de inclinação, tornando as regiões próximas a ele mais quentes, conforme caminhamos em direção aos trópicos, os raios solares vão incidindo em ângulos mais abertos, tornando estas regiões mais frias, até que na região dos pólos, os raios solares apenas resvalam e por isso a baixíssima temperatura.

Altitude – Não é simplesmente o fato de os raios solares “baterem” no planeta terra que os torna quente. O que os torna quente é que o calor trazido pelos raios solares fica retido no CO2 (Gás Carbônico), o ar, onde se situa este gás, também é sujeito a gravidade, o que faz com que sua concentração maior seja nas áreas de menor altitude. Portanto quanto mais próximo ao nível do mar, mais quente a região, quanto maior sua altitude, mais fria.

Continentalidade – Como vocês verão em química, cada elemento possui um calor específico, ou seja, ele muda de temperatura com maior ou menor dificuldade. A terra muda de temperatura com mais facilidade que a água, e isto influência no clima. As vastas áreas continentais tendem a apresentar maiores mudanças de temperaturas, ganhando e perdendo temperatura com facilidade, chegando a esquentar muito de dia, e fazer frio na mesma noite. O que já não acontece em cidades litorâneas que tendem a apresentar um clima “constante” devido as áreas marítimas.

Massas de Ar – O ar está sempre em movimento, por isso sentimos o vento. Os ventos se movem de acordo com as normas da Física que vocês também verão. A grosso modo, quando as moléculas são aquecidas elas tendem a ocupar maior espaço, pois separam-se, perdendo assim densidade. Com o ar, que é composto por moléculas, também é assim, portanto, se aquecido perde densidade. Quando o ar está próximo ao nível do mar, em locais conhecidos como “zonas de alta pressão” ele tende a esquentar, e perdendo densidade procura subir, movimentando-se então, chamada pelo nome de Massa de ar Quente, cedendo seu lugar para o ar que estava em cima, que por ter esfriado, ganhou densidade, procurando descer, movimentando-se então, chamada pelo nome de Massa de ar Fria.
Quando o local de formação destas massas de ar são o continente, elas tendem a ser secas, devido a escassez de vapor d’água, já as que se formam no oceano são massas de ar úmidas devido ao excesso de vapor.
As massas de ar são classificadas como:
Equatorial – Quando se formam próximas ao equador, estas são quentes e úmidas.
Tropical – Quando se formam nos trópicos, estas são quentes, podendo ser úmidas ou secas.
Polar – Quando se formam nos pólos, estas são frias, podendo ser úmidas ou secas.
As condições destas Massas de Ar interferem no clima, deixando-o úmido, seco, quente, ou frio, enquanto passam.

Relevo – O relevo muitas vezes pode trabalhar como um bloqueio às massas de ar, influenciando assim diretamente no clima, por outras vezes, ele pode deixar caminho aberto a essas, expandindo a área de influência destas. Influência também de acordo com sua altitude, como já vimos.

PS- Obrigado por acompanhar o Blog. Salam.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aula 7 – Leitura de Gráficos e mapas de relevo

Os mapas e gráficos do relevo

Quando se mapeia uma região, é necessário que possa ser entendido enquanto informação neste mapa o relevo da região.
Tomando por exemplo, os primeiros portugueses vindos do litoral que adentraram o interior de São Paulo, tiveram de superar diversos obstáculos naturais advindos das diferentes formas de relevo. Para que os próximos a realizar este percurso não tivessem que superar exatamente os mesmo obstáculos fizeram-se mapas mais detalhados, que incluíam as fragmentações do relevo, e o caminho mais suave a ser feito. Esta é apenas uma figuração da necessidade de mapas específicos onde podemos identificar o relevo.

Mapa Físico

Em um mapa físico o objetivo principal é mostrar as formas do relevo da região representada, não ficando este preso as suas unidades políticas e ou administrativas.
As cores chamadas de “cores quentes”, vermelho, marrom, amarelo e laranja, são utilizadas para representar as áreas mais elevadas, enquanto que os tons de verde são utilizados para representar as regiões com altitudes próximas a do nível do mar, sendo as de verde mais claro, regiões acima do nível do mar e verde escuro regiões abaixo do nível do mar.



Carta Topográfica

Em uma carta topográfica, o único objetivo é esclarecer e mostrar de forma muito clara o relevo da região representada. Para isso são utilizadas curvas de nível. Cada curva de nível é uma linha imaginária que passará por todas as regiões do mapa de mesma altura, a altitude que representará cada uma destas curvas de nível varia de acordo com os objetivos do mapa. Logo abaixo da curva de nível aparecerá a altura que ela representa, ou um símbolo que estará esclarecido pela legenda.

Relevo visualizado em Perfil com níveis de altitude:


Relevo visualizado em Mapa em curvas de nível:


PS- Existem diversas formas diferentes de representar o relevo de uma região, as formas apresentadas são apenas as mais comuns. Salam

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Aula 6 – Placas Tectônicas, Relevo e fenômenos Endógenos e Exógenos

Placas Tectônicas

Como já vimos anteriormente, a crosta terrestre localiza-se diretamente após os metais incandescentes do núcleo. Esta crosta é composta por placas tectônicas, que são massas rochosas em um lento e constante movimento. É este movimento das placas tectônicas que efetuou a ruptura do continente Pangéia formando os continentes como os conhecemos. 

 As Placas Tectônicas


Este movimento das placas é constante, o que significa que o mundo ainda está em mudança. Esta mudança pode ser evidenciada pelos terremotos, como os que acompanhamos recentemente no Haiti e no Chile, erupções vulcânicas, como a recente erupção de um vulcão no País de Gales, e pelas formações rochosas recentes, como  a Cordilheira dos Andes.

Relevo

Relevo pode ser definido como o conjunto das formas da crosta terrestre. No nosso dia-a-dia, sem que percebamos, identificamos muitas das formas de relevo, como morros, planaltos, planícies, depressões e vales.
Seguem exemplos de algumas formas de relevo mais genéricas:

- Montanha - Uma grande elevação abrupta, o conjunto de montanhas é conhecido como cordilheira, e o espaço entre duas montanhas é chamado de vale

- Planalto - É um terreno nivelado, com uma altitude maior de 300 metros em relação ao nível do mar

- Planície – Terreno nivelado com uma altitude próxima a do nível do mar

- Depressão – São áreas mais baixas que as áreas em seu entorno, existem duas formas de depressão
- Absoluta – Quando a depressão atinge um nível inferior ao nível do mar
- Relativa – Quando a depressão é apenas inferior às áreas que a cercam, ficando ainda acima do nível do mar

Fenômenos Endógenos e Exógenos

As formas de relevo não são imutáveis, estando sujeitas a mudanças químicas e físicas, e a ação do homem. Os diferentes fenômenos são divididos em duas categorias, que veremos a seguir.

Endógenos

Os fenômenos endógenos são os fenômenos INTERNOS, ou seja, os que ocorrem do lado de dentro da superfície terrestre como:

Vulcanismo – É a forma em que o magma (conjunto de metais e minerais incandescentes, líquidos, do centro da terra) é expelido para a superfície terrestre, estes metais e minerais resfriam alterando as formas de relevo e criando novas paisagens.

Tectonismo – Como já vimos anteriormente estamos sobre placas tectônicas, e o movimentos destas placas tectônicas influi diretamente nas formas do relevo, o encontro destas placas tectônicas forma cordilheiras, e, o afastamento destas, forma falhas geológicas.

Terremotos – Ou abalos sísmicos. O encontro de placas tectônicas, por vezes, causa um tremor de terras, que pode vir a alterar as configurações urbanas.

Exógenos

Os fenômenos exógenos são os fenômenos EXTERNOS, ou seja, os que ocorrem do lado de fora da superfície terrestre:

Intemperismos- São desgastes no relevo causado por fenômenos físicos e químicos da natureza, como as chuvas, as águas dos rios e as tempestades. Podemos observer este efeito, por exemplo, em rios que com o tempo se tornam mais rasos e mais largos, devido ao deposito de terra em seu leito, efeito conhecido como assoreamento.

Ação das ondas – A força com que as ondas batem nas rochas litorâneas, com o passar do tempo tem o poder de moldálas, a areia presente na praia é resultado deste processo.

Ação humana – A ação do homem na natureza funciona como um agente exógeno, charcos podem ser aterrados, montanhas são escavadas para que se retirem terras e minérios, enfim, a construção civil é um forte modificador do relevo.

Ação dos ventos – Apesar do fraco poder erosivo, modifica a paisagem movimentando as dunas.

PS- Espero que estas breves explicações possam colaborar com o desenvolvimento de seus conhecimentos geográficos. Caso fiquem dúvidas, por favor, utilizem o espaço reservado aos comentários, sua dúvida poderá e deverá servir como um acrescimo a aula. Obrigado e Salam.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aula 5 – Formação do planeta Terra / Eras Geológicas

Formação do planeta Terra

Como vimos na aula passada, segundo teorias cientificas, o planeta terra teria aproximadamente 4,6 bilhões de anos, esta datação é feita através de um método de datação da radiação cósmica de fundo.
Após a explosão do Big Bang, as partículas espalharam-se pelo universo em átomos, chamados de poeira cósmica. Devido à lei da gravidade, esta poeira foi agrupando-se, e, devido a esta atração, a força que servia do Big Bang que havia sido a propulsora, fazia com que estas poeiras agrupadas entrassem em um movimento de rotação, em altíssima temperatura.
O choque constante entre estas partículas foi causando reações químicas que vieram a resultar nas primeiras moléculas, que deram origem a atmosfera, e, aos primeiros metais. As moléculas menos densas ocuparam a periferia desta esfera incandescente, enquanto as moléculas mais densas, os metais pesados, ocuparam o núcleo. Conforme a terra esfriava, as moléculas mais volúveis solidificaram-se formando a crosta terrestre. As reações continuaram, chuvas e atividades vulcânicas eram intensas, nuvens carregadas de energia e água vertiam água e soltavam raios. Acredita-se que a combinação das águas de lagos rasos, os gases da atmosfera, a energia elétrica dos raios e os raios ultravioletas tenham sido responsáveis por sintetizar as primeiras proteínas, dando origem a vida.
As transformações continuaram com o passar de milhares de anos. A superfície terrestre era coberta de água, com a exceção de um continente único chamado Pangéia, este continente foi se transformando, dividindo primeiramente em dois, Gondwana e Laurásia, para posteriormente chegar à divisão atual, que ainda está em transformação.


Mesmo as montanhas, e a natureza estão em constante transformação, e o mundo não está acabado.
Este processo de formação da terra, para facilitar o aprendizado, é dividido em Eras Geológicas.

Gráfico das Eras Geológicas:


PS- Para melhor visualizar, clique na imagens. Lembrem-se sempre, estou aberto a sugestões para aprimoramento do Blog. Salam.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aula 4 – Geografia Física / Teorias da Origem do Universo

Geografia Física
Na Geografia Física, aprenderemos a compreender as formas da natureza, como a ação do homem afeta o natural, e como os fenômenos da natureza mantêm nosso planeta em constante transformação.

Para entendermos o mundo como ele é hoje, precisamos entender nossas origens, então vamos para o princípio de tudo.

Teorias da Origem do Universo

Uma das curiosidades primordiais do ser humano é entender sua origem. Existem teorias diversas, e, cada povo construiu para si uma origem. Todas elas de mesma importância e valor. Comentaremos a seguir um pouco sobre algumas teorias. Apesar de todas terem o mesmo valor, para a seqüência das aulas nos prenderemos na teoria científica, pois é a partir desta que é embasado algum conhecimento da Geografia.

- Segundo a mitologia Grega:

Segundo a Mitologia Grega, no princípio havia o Caos, a desorganização total, e deste surgiram a Gaia (terra), Eros (atração), Tártaro (inferno) e Érebo (escuridão), Gaia deu origem a Urano (céu) que a fertilizou, e dessa união vieram os Titãs, Ciclopes e Centímanos. Um dos Titãs filhos de Urano, chamado Cronos, se revolta, castra Urano, e a partir daí inicia-se a era dos Deuses Gregos, que concluem o processo de criação.

- Segundo a mitologia Nódica:

Como na mitologia Grega, havia o Caos, e da organização do Caos resultaram três partes, o fogo, o nada e a neblina. A neblina que invadia o nada transformou este em uma grande geleira, que, aquecida pelo fogo começou a derreter, revelando uma vaca cujo leite que escorria de suas tetas formava dois rios, e um enorme gigante, Ymir, de seu suor vieram os demais gigantes. Da vaca vieram os primeiros Deuses, que mataram o Gigante Ymir, e construíram o mundo a partir de seus restos mortais.

- Segundo a mitologia Yorubá:

Havia primordialmente, um único Orixa, Olorum ou Olodumaré, e este foi o pai de Obatalá, responsável pela criação do mundo, e de todas as coisas que nele habitam, Obatalá tem o poder de criar tudo o que imagina.

- Segundo as Religiões Monoteístas:

A teoria da criação das três principais religiões monoteísta, o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, encontram-se no 1 e no segundo versículo do livro Gênesis da Bíblia Sagrada, no entanto, existem duas interpretações advindas deste livro:
- Teoria do mundo recente: Onde acredita-se que a criação tenha acontecido em 6 dias literais de 24 horas, e o mundo portanto seja uma criação recente, e, desde o primórdio o homem o habita.
- Teoria do mundo antigo: Onde se acredita que a criação em 6 dias seja uma metáfora, pois o tempo de Deus não é o tempo do homem, então cada dia pode representar uma era completa, esta opinião, como veremos adiante, é menos conflitante com a visão científica.
No Corão, um dos livros sagrados dos islâmicos, existe uma passagem que diz que céu e terra eram comprimidos em um único átomo antes da criação, por isto esses acreditam não haver conflito entre a versão científica da criação e a religiosa.

- Origem Científica do Universo:

Segundo a ciência, toda a massa do Universo, inicialmente, concentrava-se em um único ponto, este, concentrava tamanha energia que explodiu, a aproximadamente 15 bilhões de anos, num momento chamado de Big Bang. Esta explosão teria espalhado a matéria (então gasosa, devido a altíssima temperatura) pelo universo. A lei da gravidade seria a responsável por unir essas moléculas em infinitas esferas gasosas, criando assim as estrelas e os planetas, a proximidade destes definiria as galáxias. Conforme essas massas gasosas esfriam as moléculas se solidificam formando os diversos planetas.
O planeta terra teria começado a se formar a 4,6 bilhões de anos. Seu movimento de rotação colaborando para o resfriamento deste. As moléculas se disporiam de acordo com sua densidade, as de maior densidade concentrando-se mais ao centro, enquanto que as de menor densidade mais externamente, e, elas seguiriam mudando de estado físico de acordo com seus respectivos pontos de liquidificação e solidificação. Acontece que os mais externos esfriam com mais rapidez, formando assim uma camada sólida, conhecida como crosta terrestre, que impede os metais pesados do centro de perderem calor, mantendo estes líquidos. As reações químicas, conhecidas como intempéries teriam causado tempestades e fenômenos químicos que resultaram no dilúvio que formou os oceanos e mares, e, nas primeiras proteínas que teriam evoluído para as diferentes formas de vida.

PS- Este é um tema muito delicado, e sempre aparecerão complementos e críticas. Temos de lembrar sempre que  existe uma coisa mais importante que qualquer teoria e ideologia: o respeito às demais teorias e ideologias. Salam aleico.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aula 3 – Paralelos e Meridianos, Latitude e Longitude, e, Fusos Horários.

Paralelos e Meridianos

Os paralelos, e, os Meridianos, são linhas imaginárias traçadas pelo homem para facilitar a sua localização em relação ao mundo.
Os paralelos mais conhecidos são: A linha do equador, que divide o mundo em Norte e Sul, os trópicos de Capricórnio e Câncer, e, os círculos polares Ártico e Antártico.
Os dois principais Meridianos são: o meridiano de Greenwich, que divide o mundo em Oriental e Ocidental; e a Linha Internacional da Data marcando a longitude de 180°.



Podemos observar através deste mapa que o Meridiano com a inscrição O° é o Meridiano de Greenwich, e o Paralelo 0° é a Linha do Equador. Neste sistema, adota-se os pontos colaterais com as iniciais em Inglês, sendo o Norte – N de North, o Sul – S de South, o Leste – E de East, e por fim o Oeste – W de West



Latitude e Longitude

São conceitos de localização geográfica, longitude indicado a posição horizontal de um ponto, enquanto a latitude indica a posição vertical de um ponto, completando juntamente com os pontos cardeais o sistema de localização.

Fusos Horários

Conforme o mundo uniu-se, a necessidade da criação de um sistema de conversão entre os horários, para que os diferentes países funcionassem em sintonia resultou nos fusos-horários. Observe o mapa abaixo.



Perceba os números abaixo do mapa, eles significam que o Meridiano de Greenwich indica o horário central, para saber o horário dos países à direita, soma-se uma hora para cada fuso-horário, que equivale a 15°, para saber o horário dos países à esquerda, subtraí-se uma hora para cada fuso horário. Próximo às longitudes de 180° encontramos a linha internacional da data, isso significa que os países a leste dela ficam com um dia de vantagem aos que se situam a oeste.

PS- Obrigado por sua visita, qualquer informação adicional, comente, os posts estão sujeitos a aprimoramentos! O objetivo do blog é difundir conhecimentos! Salam.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Aula 2 – Geografia Básica, Representações Cartográficas e Escalas

Geografia Básica

Localização

Para que as pessoas pudessem compreender as referencias geográficas fornecidas por outrem, tornou-se necessário o estabelecimento de pontos fixos de referencia. Estes conhecidos como Pontos Cardeais e Colaterais. Estes pontos de referência são simbolizados pela Rosa dos Ventos, figura ao lado.
No dia-a-dia, podemos situar-nos através da posição do sol, do cruzeiro do sul, da lua, ou, através de uma Bússola.

Movimentos da terra

Rotação – é o movimento que a terra realiza em torno de seu eixo, uma volta completa equivale a um dia.
Translação – é o movimento que a terra realiza em torno do sol, uma volta completa equivale a um ano, que por sua vez equivale a 365 movimentos completos de rotação.

Estações do ano

Estão relacionadas à inclinação do eixo da terra, e a aproximação ou afastamento dos polos em relação ao sol.
Solstício – fenômeno que ocorre duas vezes ao ano, e indica o momento de maior inclinação da terra em relação ao sol, resultando no maior dia, e na maior noite do ano, marcando o inicio do verão e do inverno respectivamente.
Equinócio – fenômeno que ocorre duas vezes ao ano, e, indica o momento de menor inclinação da terra em relação ao sol, resultando em dias e noites com exatamente 12 horas cada, demarcam o início da primavera e do outono.

Estações da lua

A lua também realiza um movimento de translação em torno da terra, no entanto não realiza movimento de rotação, daí a expressão lado negro da lua, sempre vemos a mesma face da lua iluminada pelo sol.
De acordo com a posição da lua em relação ao sol, a luz deste reflete na lua de quatro maneiras diferentes, Lua Nova, quando a face de trás da lua esta sendo iluminada, e praticamente não a vemos, Lua Crescente, quando a face direita da lua esta iluminada, Lua Cheia, quando o sol ilumina completamente a face visível da lua, e Lua Minguante quando enxergamos apenas o lado esquerdo da lua.
Um ciclo lunar dura aproximadamente 28 dias, ou seja, mensalmente temos todas as estações lunares.

Representações Cartográficas

Elementos de um mapa

Um mapa é um desenho que tem a intenção de reproduzir um determinado local. O nome formal destes desenhos é “representação cartográfica”, e nele constam elementos como:

Título: indica o que o mapa visa representar;
Escala: indica a medida representada em relação à medida real;
Legenda: traduz símbolos e cores que possam aparecer no mapa;
Rosa-dos-Ventos: indica a direção dos pontos cardeais no mapa;

Diferentes projeções

Os mapas podem ser feitos à partir de diferentes projeções, cada qual possuindo vantagens e desvantagens, as mais comuns são:

Cilíndrica: É a representação feita à partir de um cilindro. Ela preserva as formas no paralelo, ou meridiano no qual ela fizer sua tangencia, as áreas afastadas do ponto de tangência ficam destorcidas de acordo com o aumento da distancia. As representações cilíndricas mais conhecidas são as de Gall-Peters e Mercator.

Projeção de Mercator: 


A projeção cilíndrica de Mercator, é comumente utilizada para a navegação, por preservar a forma dos continentes, em detrimento da área destes, podemos perceber o hemisfério norte alongado, onde a Groenlândia parece ser treze vezes maior.

Projeção de Gall-Peters:


Outra projeção cilíndrica, esta conhecida como uma projeção terceiro-mundista, pois, por preservar a equivalência das áreas, em detrimento das formas, apresenta a África e a América do Sul com maior destaque, mesmo que estes alongados.

Cônica: É a representação feita à partir de um cone, esta representação não mostra o planeta em sua totalidade, são ideais para a representação de alguma região determinada, pois representa fielmente a área de tangência

Símbolo da ONU - representação Azimutal
Azimutal: É uma representação que preserva as distancias em detrimento da área, é muito utilizadas com fins geopolíticos, pois esta projeção consiste em traçar o mapa à partir do ponto desejado.

Escalas

A escala de um mapa nos diz o quanto um centímetro no mapa, representa em centímetros da realidade, simbolizado, por exemplo, por 1:100, que significa 1 centímetro do mapa representa 100 centímetros da realidade, para facilitar a conversão:
100 centímetros = 1 metro
100.000 = 1 kilometro

PS- Espero realmente ter ajudado. Salam.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aula 1 - Apresentação e introdução à Geografia

O que é a Geografia?

Ciência que estuda as relações entre a sociedade e a natureza, ela é divida em algumas partes mais específicas, como por exemplo:

- Geografia Física
Estuda e analisa o planeta terra, categorizando os tipos e formas do solo e os fenômenos naturais.

- Geografia Econômica
Estuda as formas de exploração da natureza pelo homem, os modos de produção, e o impacto destes a ordem mundial

- Geografia Política
Estuda as fronteiras, os mapas, e, as consequências das ações políticas, como guerras e conflitos, na ordem mundial

Cada uma destas divisões da Geografia e estão não somente interligadas entre si, como também estão interligadas com outras disciplinas como a biologia, a história, física, química, filosofia, antropologia, sociologia e etc...

Pra que serve?

Entender.
Quando assistimos à televisão, lemos o jornal, ouvimos notícias no rádio, para que possamos compreender as notícias de maneira satisfatória, precisamos ter um conhecimento básico de Geografia. Por que no nordeste a temperatura é maior que em São Paulo? Por que no sertão não chove? Onde fica Honduras, a Indonésia ou o Haiti? Por que a África é pobre? Por que existem animais e plantas diferentes em locais diferentes do planeta? Por que os pólos norte e sul são congelados? Como o repórter obteve tal informação a partir de um gráfico? Como eu leio este mapa?
Estes são exemplos de como conhecimentos geográficos permeiam a nossa vida sem que nos demos conta.

Desde quando ela existe?

O conhecimento geográfico, na sua forma mais simples, é inerente ao ser humano, e se manifesta através do senso de direção e da noção de territorialidade, bem como a boa utilização do território no que concerne a caça.



Desde quando ela existe de maneira consciente?

A Geografia é estudada de maneira consciente desde a antiguidade, pois com o desenvolvimento do comércio, torna-se necessário um conhecimento profundo das formas de relevo do território para a confecção de mapas que demonstrassem as rotas seguras.
Outra necessidade do conhecimento geográfico de uma área, é o militarismo, percebeu-se que quando se tinha o conhecimento de uma área, podia-se colocar o inimigo em uma posição que suas tropas pudessem sobrepujar as forças inimigas mesmo que em desvantagem numérica

Quais os novos benefícios da geografia nos dias atuais?

Nos dias atuais, os estudos da geografia, aliado às outras disciplinas, colaboram para pesquisas e levantamentos sociais, bem como os colabora para as analises do meio ambiente em busca de soluções para os atuais problemas.

Próxima aula:

- Geografia Básica
- Projeções Cartográficas

PS- Sugestões e complementos sempre são bem vindos. Este trabalho visa construir, visa aperfeiçoar, não é feito por um geógrafo, então, não tem a pretensão de expor da maneira mais completa os conteúdos apresentados, e sim, uma base, um ponto de partida para aqueles que possuem dificuldade de entendimento nesta disciplina.

Salam.