terça-feira, 28 de setembro de 2010

Noção do Público e do Privado

Muitos dos problemas sociais e políticos os quais eu identifico, são decorrentes de um problema conceitual, que acaba interferindo na forma que pensamos e consequentemente na forma como agimos. Por este motivo resolvi fazer esta postagem, identificando o que é e de quem é o público e o privado.

Público, por definição, é algo relativo, pertencente ou destinado ao povo, à coletividade.

Privado, por definição. é algo que diz respeito a um indivíduo, dando a este o direito de usar, gozar e dispor de uma coisa, a princípio de modo absoluto, exclusivo e perpétuo.

Muitas vezes entendemos o que é público como o que é do governo, maneira erronea de se entender tal conceito, o que é público é nosso, o governo é (ou deveria ser, pelo menos) constituido por representantes do povo escolhidos para zelar por aquilo que é de todos.
Mas qual o problema de entender o público como aquilo que é do governo?

Quando entendemos desta maneira, não damos a uma coisa nossa, o devido valor e inclusive, a tratamos com descaso. Se pensarmos que as vias públicas são nossas e não jogarmos lixo nelas, se pensarmos que os livros das bibliotecas públicas são nossos e não os tratemos de qualquer jeito, se pensarmos que os prédios públicos são nossos e dermos uma simples descarga no banheiro ao invés de "deixar lá", estaremos ajudando a preservar o que é nosso, e consequentemente os gastos utilizados para este fim serão reduzidos e este dinheiro poderá ser aplicado em benefícios para nós mesmos, como melhorias na saúde e na educação.

É lógico que falando assim parece bem simples, mas não podemos nos esquecer do principal (e é aí que complica).

Suponha que você vai viajar por um período longo e não pode deixar sua casa mofando. Você contrata alguém para que mantenha a sua casa limpa e organizada no período em que você estiver fora. Não pode escolher qualquer um, é claro. Então você lembra de uma senhora que trabalha muito bem, que limpa impecávelmente, mas que não possui uma indole confiável. 

Consequência:

Quando você volta, sua casa está incrivelmente limpa, mais limpa até do que você costuma manter, no entanto, você percebe que estão faltando alguns objetos pequenos de grande valor, quantias em dinheiro que estavam guardadas e até algumas jóias.

Percebe? É isso que acontece quando escolhemos algum representante de indole duvidosa, este exemplo acima é o típico "rouba mas faz".

Aquilo que compramos, é o privado, aquilo que é APENAS seu (o que é público também é seu), mas tudo que é privado é instável, depende de inúmeras condições que façam com que aquilo continue de sua propriedade. Tomemos um carro como exemplo. Você pode adquirir um carro e ser roubado no dia seguinte, ou batê-lo em um poste, ou ainda perder o emprego e ter de vendê-lo. O mesmo com uma casa, uma bermuda ou qualquer outra coisa. 

Onde quero chegar?

Presamos muito pelas coisas erradas. Devemos presar pelos hospitais, escolas, bibliotecas e monumentos, pois eles são nossos. Utilizando ou não deles, nós pagamos por eles e pagamos os homens que cuidam deles, e eles continuarão sendo nossos não importa que estejamos individados, que sejamos assaltados, se somos ricos ou pobres.

Enfim, espero ter sido minimamente claro.

Um grande abraço.

Salam. Paz.

domingo, 26 de setembro de 2010

Hoje é domingo né? Então...

Dificuldade de governar

1

Todos os dias os ministros dizem ao povo
Como é difícil governar. Sem os ministros
O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.
Nem um pedaço de carvão sairia das minas
Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda
Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra
Nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol
Sem a autorização do Führer?
Não é nada provável e se o fosse
Ele nasceria por certo fora do lugar.

2

E também difícil, ao que nos é dito,
Dirigir uma fábrica. Sem o patrão
As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.
Se algures fizessem um arado
Ele nunca chegaria ao campo sem
As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem,
De outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que
Seria da propriedade rural sem o proprietário rural?
Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.

3

Se governar fosse fácil
Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer.
Se o operário soubesse usar a sua máquina
E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas
Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.
E só porque toda a gente é tão estúpida
Que há necessidade de alguns tão inteligentes.

4

Ou será que
Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
São coisas que custam a aprender? 

(Bertold Brecht) 

Eu relutei um pouco em postar Bertold Brecht pois acredito que seja um tanto clichê, principalmente quando queremos associar política à poesia, mas infelizmente eu não conheço muuuuuuito de poesia e sempre vejo uns poemas legais dele, então já que o cara é bom, ele merece.

O pior é saber que nos acostumamos a isso...

Salam e boa poesia!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

+ Política


Não que eu concorde com todas as opiniões emitidas pelo Felipe Neto, mas pode ser que eu seja um chato mesmo, eu nunca concordo 100% com ninguém (e nem acho que alguém deva concordar). Enfim, assistam e tirem suas próprias conclusões.

Um abraço! e Salam!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Aula 31 - Guerra ao Terror

Guerra ao Terror:

Este termo caracteriza as medidas tomadas pelos Estados Unidos no Oriente Médio, caracterizada pelo combate àqueles que ameaçam a segurança mundial. Este termo é utilizado em todas as ocupações subseqüente ao ataque às torres gêmeas no dia 11 de setembro de 2001.

Primeiras Investidas:

As primeiras presenças militares americanas em contendas ocorridas no Oriente Médio foram: a guerra Irã-Iraque; e a Guerra do Golfo, a primeira na década de 80 e a segunda na década de 90, mas estas ainda são consideradas “guerras contra o terror”, estas só começam quando os Estados Unidos sofrem a primeira investida externa desde a guerra de independência de 1783.
Guerra Irã-Iraque: 1980 a 1988, uma contenda territorial entre o Irã e o Iraque envolvendo uma região fronteiriça chamada Shatt-al-arab, território considerado uma fonte de petróleo, nesta guerra o ditador Saddam Hussein do Iraque conquistou o apoio de americanos e russos, entretanto, após oito anos de confronto não houve alteração de fronteiras.
Guerra do Golfo: 1990 a 1991, outro conflito territorial, desta vez do Iraque contra o Kuwait. O Iraque retoma antigas contendas contra este país por acusá-lo de ter baixado os preços do petróleo. O Iraque anexa o território do Kuwait como província, este fato desperta a atenção internacional, principalmente por ter sido um ato condenado pela ONU. Após a falha de todas as tentativas diplomáticas é organizada a operação Tempestade no Deserto, onde as tropas americanas apoiadas por tropas de países como a Arábia Saudita e Egito, a guerra durou apenas alguns dias do mês de fevereiro de 91, e teve pouquíssimas baixas das tropas lideradas pelos EUA (cerca de 1000).

11 de Setembro de 2001

Ataque ao World Trade Center
Esta data é marcada pelo ataque ao World Trade Center, em Nova York, coração dos Estados Unidos.
O fato: Quatro aviões comerciais foram seqüestrados, um rumou e atingiu ao prédio do Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), outro caiu na Pensilvânia, acredita-se que o alvo seria a Casa Branca, e outros dois atingiram com sucesso o World Trade Center, maior prédio comercial do mundo. O grupo Afegão Al-Qaeda, liderado por Bin Laden, assumiu a responsabilidade pelo atentado.
Teoria mais aceita: A teoria mais aceita para o fato é de que realmente os aviões tenham sido seqüestrados por Afegãos do grupo terrorista Al-Qaeda dito um grupo “fundamentalista islâmico”. Os aviões teriam sido seqüestrados com canivetes e apenas em um os passageiros reagiram, o impacto dos aviões teria sido o causador do desabamento do prédio
Teoria alternativa: É comum encontrarmos versões que dizem que o atentado teria sido forjado pelas próprias vítimas, baseados no fato da impossibilidade de se seqüestrar aviões com canivetes, na impossibilidade de pequenos aviões terem abalado a estrutura de prédios tão resistentes (o prédio teria sido implodido), e no fato de a família Laden ter bom relacionamento com o ex-presidente Bush, dos Estados Unidos.

O importante é que não importa qual versão seja a verdadeira, este ataque desencadeou as constantes investidas dos Estados Unidos ao Oriente Médio, da qual trataremos agora:

Guerra ao Afeganistão, 2001 – atual:

Liberdade?
Com o objetivo de encontrar Osama Bin Laden e destruir o grupo terrorista Al-Qaeda, em outubro de 2001, um mês após os atentados e sem a autorização da Organização das Nações Unidas. Diferentemente do esperado, as tropas americanas ao invés de iniciarem a busca a Al-Qaeda, viraram-se contra o regime político afegão, o talibã, grupo que havia permitido a entrada das tropas no país. Bush defendeu sua atitude dizendo que não distinção entre terroristas e os países que os abrigam.
Hoje, 10 anos após o início da guerra contra o Afeganistão ela continua. Revoltas populares, revoltas para-militares impedem a “pacificação” do país por tropas americanas e de diversos países europeus. Esta guerra prolongada facilitou o aumento da criminalidade e da entrada de drogas no país, que atualmente sucumbe à utilização de drogas.

Guerra ao Iraque, 2003 – 2010:

Guerra?
Uma guerra muito delicada de se trabalhar. O Iraque foi ocupado pelos Estados Unidos em 2003, pois, segundo os invasores, o Iraque teria ligações com o grupo Al-Qaeda, além de ser produtor de armas químicas de destruição em massa. O objetivo principal tornou-se a busca pelo ditador Saddam Hussein, que foi realizada em dezembro do mesmo ano. Um novo governo foi estabelecido, mas não foi aceito pela população, assim como no Afeganistão, as tropas americanas não respeitaram os cidadãos do Iraque, que em primeiro momento mostraram-se indiferentes a queda do líder, após a prolongada penúria e desrespeito encararam os invasores como inimigos de fato. A morte de civis foi enorme. Governos provisórios foram estabelecidos, no entanto, sem sucesso. Após inúmeros reforços, em 2007 os Estados Unidos resolve mudar a tática e estabelecer uma desocupação planejada, aos poucos as tropas foram se retirando até que neste ano, 2010 o Iraque, instável, livre de forças externas a sua República Parlamentar, com o mesmo governo estabelecido em 2005.

IMPORTANTE: Como você pode observar, este blog não tende a recorrer à cenas apelativas, ao digitar os termos "guerra" "iraque" "afeganistão" ou mesmo "world trade center" você poderá encontrar diversas cenas com mortos, crianças, amputados e outras coisas as quais sabemos que existem, no entanto, não precisamos recorrer ao ato macabro de divulgá-las.
É importante também ressaltar que o autor deste blog não apoia e nem aceita como válida qualquer intervenção militar internacional, cada povo é capaz de lutar pelos seus direitos e pelo regime que deseja aplicar em seu país. Sou contra as invasões dos Estados Unidos, sou contra ao domínio russo à Chechênia,  sou contra o domínio chinês ao Tibete, sou contra a ocupação israelense à Palestina , ao domínio indiano à  Caxemrira e finalmente, sou contra a ocupação brasileira ao Haiti.

E mais uma vez, SALAM, PAZ!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aula 30 - Complemento - Relações entre empresas

Com a crescente complexidade do sistema capitalista, algumas empresas, tanto industriais como comerciais trataram de encontrar maneiras para que seu lugar no mercado não seja abalado com o crescimento da concorrência. Estes métodos, algumas vezes ilegais servem de sustentação para as empresas participantes, mas, também servem como um obstáculo para novas empresas no ramo.
Para introduzir o assunto podemos citar como precursores destes acordos no capitalismo organizações criadas no mercantilismo, como as guildas, grupos de homens de mesma profissão que impediam que o número excessivo de concorrentes tornasse o trabalho escasso por meio da coerção, da coação e até mesmo de assassinatos. Podemos até mesmo encontrar organizações mais antigas, como as maçonarias, grupo de homens bem sucedidos que além de praticar a troca de saberes prestavam favores comerciais uns aos outros de forma que todos prosperassem.
Dos atuais acordos e negociações com este fim, podemos citar:

Monopólio - É um sistema onde não há concorrência, sendo porque só há uma empresa no mercado que ofereça determinado produto, ou seja, porque esta empresa comprou as demais empresas, ou até mesmo atuou de forma que as demais empresas perdessem gradativamente os clientes encontrando a falência. Tal questão é potencialmente perigosa, pois, a empresa que detêm o monopólio pode estabelecer o preço que bem entender para seu produto.
Concorrência Monopolista – É quando apesar de encontrarmos mais de uma empresa oferecendo determinado serviço ou produto, sua forma de atuação ou qualidade do produto são tão diferentes que as empresas são dois pequenos monopólios, não há concorrência de fato.

Cartel – Ocorre quando as empresas que oferecem um determinado produto entram em um acordo e passam a oferecer seu produto todas pelo mesmo preço, evitando assim a concorrência. Para o consumidor esta é uma medida negativa, pois, quando os preços sobem estes ficam sem opção.

Truste – É um sistema onde determinada controla todas as empresas responsáveis por um determinado produto desde a extração da matéria-prima, logística e industrialização.
E chamado de truste também quando todas as empresas que fornecem determinado produto são controladas por uma única empresa.

Holding – É quando uma empresa ramifica suas funções através da compra de ações de empresas de outros setores, para que a explicação fique mais clara, tomemos, por exemplo, a Fiat Group que produz carros populares, mas também produz caminhões, pois, é acionista majoritária da Iveco, produz caminhões através da Case e carros de luxo através Alpha-Romeo, e esportivos de super luxo através da Ferrari.

Dumping – É quando determinada empresa, ou grupo de empresas, abaixam drasticamente seus preços temporariamente, chegando a obter lucros baixíssimos com o fim de aniquilar as empresas concorrentes, buscando assim o monopólio.

Salam, espero ter ajudado.

domingo, 19 de setembro de 2010

O Profeta do terceiro milênio

O conde diz “eu sou rei”
O incompleto diz; “terminei”
O aprendiz se diz “sansei”
O ignorante diz “eu sei”
O viajante diz “cheguei”
O perdedor diz “eu ganhei”
O vencedor diz “humilhei”
O covarde diz “eu direi”
O preguiçoso diz “eu farei”
O assassino diz “não matei”
O omisso diz “falarei”
O negligente diz “ajudarei”

E era tanta gente dizendo tanta futilidade
Tanta mentira e tão pouca verdade
E o verdadeiro Profeta já estava cansado
De tanta fala e pouco ato
De tanto falar e ser ignorado
Que meteu uma bala na cabeça.
(Evandro Rafael Saracino, Franca, dia frio de outono, 2010)

Thích Quảng Ðức, "O monge em chamas" Saigon , 11 de junho de 1963


Outro domingo, outra poesia, será que vira tradição?
Desta vez postei uma minha, espero que tenham gostado.

Salam

sábado, 18 de setembro de 2010

Quem é o palhaço?

A democracia é o sistema onde a população escolhe seus representantes. É claro que quando vamos escolher alguém para nos representar, obviamente escolhemos os que nos identificamos, os que confiamos.

Em um país onde um palhaço pode ser eleito, podemos concluir que os que o elegem....
Bom, complete a frase você mesmo...

E enquanto isso, a bancada tende a ser de maioria ruralista e voltaremos a viver sob as regras da elite agrária...

Veja a notícia:

Vitórias no Congresso reforçarão ruralistas

Beneficiada por um discurso radical em defesa do agronegócio durante as discussões sobre a nova legislação ambiental, a bancada ruralista deve crescer de tamanho e ter ainda mais peso nas decisões da Câmara e do Senado.

Mauro Zanatta, Valor, 14 de setembro de 2010

O núcleo mais ativo do ruralismo na Câmara, composto por 30 deputados, deve ser quase todo reeleito em outubro e terá reforços influentes para compor uma frente suprapartidária estimada em 100 parlamentares. No Senado, alguns ex-governadores ajudarão a dobrar o tamanho de um dos maiores grupos de pressão em ação no Congresso.

Na teoria, os ruralistas têm hoje 230 deputados e senadores. Mas em votações mais importantes no plenário, como a apreciação de Propostas de Emenda Constitucional (PECs), registra-se a articulação conjunta de 80 deputados e 15 senadores ligados ao setor rural. No Senado, figura como nome mais influente do novo “time do campo” um dos maiores empresários rurais do país, o ex-governador Blairo Maggi (PR-MT). Na Câmara, o reforço mais vistoso deve ser o jovem empresário Irajá Abreu (DEM-TO), filho da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

No topo da agenda da “nova bancada” ruralista, vitaminada por doações de empresas e associações corporativas do setor rural, estão a alteração do Código Florestal Brasileiro, a revisão dos índices de produtividade usados na reforma agrária e a renegociação das dívidas rurais. “Os ruralistas avançaram muito durante o governo Lula. Barrou a revisão dos índices da reforma agrária, a votação da PEC do trabalho escravo e liberou os transgênicos”, avalia o cientista político Edélcio Vigna, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

O radar da “nova frente” inclui, ainda, temas espinhosos como mudanças na legislação trabalhista, fundiária, tributária, indigenista e quilombola. O lema da nova agenda é “preservar com pragmatismo”. O grupo persegue uma legislação ambiental e social “moderna”, mas com garantias de preservação da competitividade do setor. “A bancada verde deve perder em quantidade e será difícil recuperar qualidade. E quem faz o contraponto, os ruralistas, virá mais forte com as reeleições e caras novas”, afirma o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.

Os parlamentares de uma das mais influentes e organizadas frentes do Congresso também devem concentrar esforços para tratar de questões como a limitação da compra de terras por estrangeiros, ampliação da infra-estrutura e logística, criação de novas unidades de conservação, mudanças climáticas e energias renováveis. A “fiscalização e controle” sobre a ação de ONGs ambientalistas no Congresso deve acirrar o embate. “Sabemos que os ruralistas vão fazer pressão, mas estamos nos organizando para tocar nossa pauta no Congresso”, diz o diretor de Políticas Públicas da ONG SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, um dos coordenadores da Frente Parlamentar Ambientalista.

As pesquisas de intenção de voto nos Estados indicam a eleição de nomes emblemáticos para o setor rural. Entre os favoritos para assumir uma cadeira no Senado, estão os ex-governadores Blairo Maggi (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Wellington Dias (PT-PI), Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), Germano Rigotto (PMDB-RS), João Alberto (PMDB-MA). O ex-vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e os deputados Claudio Vignatti (PT-SC), Dagoberto Nogueira (PDT-MS) e Waldemir Moka (PMDB-MS) têm amplas chances. Também vinculados ao campo, a jornalista Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Hugo Biehl (PP-SC) são bastante cotados. Na Câmara, o “novo time do campo” deve incluir João Lyra (PTB-AL), Amir Lando (PMDB-RO), Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR), Júlio Campos (DEM-MT), Jerônimo Goergen (PP-RS), Marchezan Jr. (PSDB-RS), Alexandre Kireeff (PMDB-PR), Pedro Guerra (DEM-PR), Renan Filho (PMDB-AL), Daniela Amorim (PTB-RO), Elton Rohnelt (PSDB-RR) e o ex-senador Wellington Salgado (PMDB-MG).

Retirado de: http://outrapolitica.wordpress.com/2010/09/15/vitorias-no-congresso-reforcarao-ruralistas/ acessado em 18/09/2010

Salam!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Regras de basquete na palestina

Ataque israelense à ajuda humanitária à gaza este ano

Regra 01: Os israelenses têm o direito de jogar nos dois lados da quadra, enquanto os palestinos só podem atuar em seu próprio lado.
Regra 02: Por razões de segurança, os palestinos não têm o direito de passar a bola a bola entre seus jogadores, pois ela pode acertar um jogador israelense.
Regra 03: Não haverá cesta no campo israelense.
Regra 04: Israel pode arremessar a qualquer momento, mesmo no intervalo e nos pedidos de tempo.
Regra 05: Os palestinos não podem ter torcida. Só aos israelenses é permitido.
Regra 06: Israel seleciona os jornalistas que vão cobrir o jogo e o que eles informam.
Regra 07: Israel encoraja os palestinos a arremessar na sua própria cesta. Jogadores que se recusarem serão denominados terroristas e não se permitirá que joguem.
Regra 08: Os jogadores palestinos têm o direito de deixar o campo, mas não podem retornar. Única exceção: um palestino pode ser substituído por um israelense.
Regra 09: Israel escolhe e orienta os juízes, e os avisa quando devem olhar para o outro lado.
Regra 10: Israel escolhe o capitão do time palestino.
Regra 11: As faltas israelenses e as boas jogadas palestinas não serão exibidas na televisão.
Regra 12: Israel fica com o dinheiro dos patrocinadores dos palestinos.
Regra 13: Somente os jogadores israelenses podem tomar água.
Regra 14: Os palestinos devem jogar quando e onde forem designados por Israel.
Regra 15: As regras somente se aplicam aos palestinos. Os israelenses podem mudar as regras durante o jogo e não são obrigados a avisar os palestinos sobre as mudanças.
                                                                                                                           (Dror Feiler)
Texto retirado da revista Caros Amigos, Ano IX, número 98, Maio, 2005 pág.42

Dror Feiler, músico israelense
Dror Feiler, autor deste texto incrivelmente irônico e amargamente verdadeiro é israelense, mostrando que até mesmo parte da população deste país percebe a injustiça. No entanto, Feiler está em auto-exílio, participou da tentativa de fornecimento de ajuda humanitária deste ano e foi agredido pelas tropas israelenses. Há liberdade em Israel?.

Salam é Paz!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Liberdade? Igualdade? Fraternidade?

Lema da revolução francesa e símbolo da democracia francesa, as três palavras fortes: Fraternidade, Igualdade e Liberdade, seriam o ideal de qualquer sistema político.
Todas os humanos são iguais, idependente de raça, cor e crença, todos devem ter direito de fazer o que lhes bem entende, desde que isso não desrespeite nem invada a privacidade do outro. Respeito mútuo. 

Enquanto isso, na França, o atual governo cria medidas de desrespeito, até mesmo de ofensa, e o pior, o mais cruel, o que mais machuca, é que essas medidas possuem o apoio popular da França!

Que medidas seriam essas? As mais recentes são a expulsão de todos os ciganos e a proibição do véu islâmico. Desrespeito a cultura, desrespeito a religião e desrespeito à liberdade de expressão, medidas fascistas as quais o mundo já sabem como terminam.

Para saber um pouco mais sobre esses acontecimentos, escolhi algumas notícias, mas você pode encontrar facilmente outras fontes na internet:

Sobre a proibição do uso do véu:

Sobre a expulsão dos ciganos da França:

Salam e sobretudo respeito às diferenças!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Por que apoiar a Palestina?

Bandeira Palestina
Bandeira Israelense
Geralmente, quando vêmos as reportagens sobre a questão Israel/Palestina nos noticiários, não conseguimos entender direito, a questão religiosa é colocada em primeiro plano, a questão política não é levada em conta.

Atualmente, esta questão é levada a público novamente, pois, Palestina e Israel voltam a negociações, ouvimos falar de dois partidos palestinos, Hamas e Fatah, por que? Por que palestinos e israelenses sempre em pé de guerra? O motivo é puramente religioso?

Tentarei explicar brevemente a história da criação do Estado de Israel, e assim, as questões que envolvem estas duas nações poderão ficar mais claras.

Os povos

Judeus são aqueles que seguem exclusivamente o antigo testamento, conhecido também como Tora, são monoteístas, ou seja, acreditam em um único Deus. O judaísmo teve origem no oriente médio, supõe-se que onde atualmente é localizado o estado de Israel. Terra sagrada para os judeus. Os judeus se consideram de etnia semita
Árabes são os povos do oriente médio e norte da África que compartilham da lingua e de lingua e cultura de mesmo nome, independentemente de suas religiões, a mais comum é a islâmica, também monoteísta e que segue o velho e o novo testamento bíblico bem como o Corão, que para os muçulmanos é o último livro sagrado.

O Território

A região do atual Estado de Israel, historicamente foi desejada por diversos povos, que, muitas vezes massacraram os hebreus (povo judeu que habitava a região), levando estes às famosas diásporas judaicas.

Diáspora é o termo utilizado para identificar as dispersões do povo judeu pelo mundo, podemos citar como diásporas os fatos ocorridos nos seguintes anos:
722 A.C. - Invasão dos Ássirios
586 A.C. - Invasão dos Babilônicos
70 D.C.  - Invasão dos Romanos

Com os judeus dispersos desde o ano 70D.C. a região da atual Israel foi se tornando cada vez mais o lar de pagãos, dentre eles, os povos árabes. Conforme o poder romano decrescia o poder árabe crescia, após a ruina do império romano, esta região se torna domínio árabe. Devido a expansão islamica ocorrida no século VIII, a maior população deste território se tornou muçulmana, mas isto não significa que judeus e católicos não existissem ou fossem perseguidos.
Por um breve momento da história, no século XIII apenas, durante as cruzadas, a região da palestina, atual Estado de Israel foi ocupada por europeus, de modo geral, a dominação foi árabe. Apenas no século XX, quando o império turco otomano entra na primeira guerra mundial do lado perdedor, a Palestina é ocupada por ingleses.

Os Judeus no mundo e a Formação do Estado de Israel

Os judeus que estavam dispersos pelo mundo encontraram problemas de aceitação principalmente no leste europeu. Existiram perseguições e massacres aos judeus que foram nomeados como Pogrons.

Devido à perseguição sofrida pelos judeus, somados a motivos econômicos e religiosos um judeu chamado Theodor Herzl publicou o Der Judenstaat, ou o Estado Judeu, onde ele prega o retorno dos judeus para a terra prometida em detrimento dos povos que lá se encontram.
Este livro inspirou uma grande corrente de pensamento chamada Sionismo.
Inspirou também que grupos judeus organizassem Aliyas, ou seja, retornos a terra prometida, onde deveria ser fundado um Estado judeu chamado Israel.

Durante todo o período de perseguição nazistas aos Judeus, estes foram incentivados a fortalecer suas migrações à Palestina, até a década de 20 estes representavam menos de 11% da População, em 47 já representavam 33% da População
Após a Segunda Guerra Mundial quando descobriu-se o massacre de judeus cometidos pelos nazistas as Nações Unidas decidiram pela criação de um Estado que livrasse os Judeus destas perseguições.
Em 1947, A Inglaterra abandona o controle político da Palestina devido à perseguição de britânicos realizada pelos sionistas em prol do estabelecimento do Estado de Israel, o controle é passado para a ONU que cria um governo misto, ou seja, a Criação do Estado de Israel – Estado divido entre judeus e palestinos. Os Árabes se opõe e os sionistas declaram a política de “defesa agressiva”. Perseguição e morte dos líderes árabes e estabelecimento do estado unificado de Israel em 1948, o que dá início ao Conflito Árabe-Israelense. Os israelenses conseguem deter a investida da liga árabe, composta pelo Egito, Jordania, Síria, Libano, Iraque, Iêmen e Arábia Saudita. Após este confronto Israel entra para a ONU, sendo portanto reconhecido como Estado em 1949. Ainda ocorrerão confrontos como o de 1956, disputando o canal de Suez com o Egito e o de 1967, considerado uma investida preventiva contra os países da Liga Árabe, o que rendeu uma grande anexação de territórios ao Estado de Israel. Os países árabes em 1973 ainda tentam reaver estas terras na guerra do Yom Kipur, mas são derrotados, por determinação da ONU Israel devolve parte dos territórios, conservando contra a determinação algumas  áreas, como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Palestina em ruínas, Israel prospera


Os conflitos atuais
Intifada

Em dezembro de 1987 a juventude palestina, revoltada contra a dominação e opressão do povo palestino, que vive em estado de sítio enquanto a parte judaica de Israel prospera, faz uma manifestação atacando os tanques de guerra com pedras. Israel abre fogo, massacrando os jovens revoltosos em uma chacina que chocou o mundo. Este levante é chamado de Intifada.

Existem períodos de negociações na década de 90 quando o líder palestino Yasser Arafat, nobel da paz, fundador do partido Fatah, tenta negociações, chegando a se reunir com líderes Israelenses.

Os sucessivos fracassos das negociações e a constante opressão de Israel que continua seu desenvolvimento enquanto a palestina citiada, faz com que em 2007 suba ao poder na Faixa de Gaza, o Hamas, que prega a expusão dos israelenses a qualquer custo.

Estamos neste contexto desde então.

Veja uma notícia recente:

Pra ser sincero, meu post ficou até um tanto quanto simplista, melhorarei ele assim que possível.
Salam, Paz

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dessa vez, o desrespeito dos Ateus

Professor australiano fuma Bíblia e Alcorão pra ver qual queima melhor
O professor australiano Alex Stewart fumou páginas da Bíblia e do Alcorão para saber qual queimava melhor. Ele teve a ideia depois de acompanhar a história de um padre americano que queria queimar 200 exemplares do livro sagrado do Islã como forma de protesto.

Stewart publicou um vídeo no YouTube nesse fim de semana para compartilhar a sua experiência com outros internautas. O site, porém, retirou a gravação do ar por causa do seu conteúdo polêmico.

No vídeo, o professor aparece rasgando páginas dos dois livros sagrados, enrolando as folhas e depois tragando. Segundo ele, os cigarros foram enrolados com grama, não com maconha. Em um determinado momento, ele diz: "é apenas um maldito livro".

Stewart foi suspenso da Universidade tecnológica de Queensland, onde leciona, após o acontecido. Em resposta, ele disse que o vídeo foi apenas uma piada e que as pessoas o levaram muito a sério.
Texto retirado de: http://www.band.com.br/jornalismo/esquisito/conteudo.asp?ID=100000345374





Comentário

Muitos criticam as diversas religiões baseados na argumentação que as religiões são intolerantes e desrespeitam aqueles que não compartilham de sua fé, e de fato, estas pessoas estão um pouco certas, muitas pessoas que acreditam nas mais variadas religiões realmente fazem isso, isso não significa que o problema esteja nas religiões, isso significa que o problema está nas pessoas.
Este vídeo mostra muito bem isso, é a intolerancia e desrespeito de um ateu aos dois livros considerados sagrados mais seguidos no mundo. Se o problema da intolerancia e desrespeito é das religiões, teria o ateísmo se tornado uma?

Pode ter sido só uma piada, mas mesmo quem conta "só uma piada" tem de levar em conta o grau de ofensa e divulgação que sua piada pode causar

Temos de pedir bom senso, respeito e solidariedade das pessoas, independente de sua raça, país ou crença, e quem sabe um dia viveremos em um mundo minimamente habitável!

Salam e sobretudo bom senso

Aula 30 - Setor Terciário, Capital Financeiro e Pirataria

Setor de Serviços

Maior e mais amplo setor da economia, o que ajuda em grande parte para que seja também o de definição mais complexa. O terceiro setor da economia está associado à agregação de valor a um produto sem nenhum acréscimo físico ao produto em si. Mas como isso é possível?
Um produto sai da indústria com um determinado valor, para fins ilustrativos, vamos adotar um valor de 10 reais para nosso produto fictício, um boneco de qualquer professor de vocês, talvez. Então, o boneco sai da fábrica por 10 reais, mas nós não compramos diretamente da fábrica, compramos no mercado. Suponhamos que a fábrica deste boneco seja em Aracajú, o deslocamento do boneco terá um custo, estabelecido pela empresa de logística escolhida (terceiro setor), portanto o boneco chegará em Franca com o valor de, por exemplo, 14 reais, mas ele é o mesmo boneco. Nada foi acrescentado a ele. Chegando em Franca, a empresa de logística deixará os bonecos na loja que pediu o fornecimento, que os comprou por 10 reais mais o valor do frete que dividindo entre todos os bonecos ficou em 4 reais por unidade. A loja (terceiro setor) precisa de um lucro, então ela estabelecerá que o lucro que ela deve obter pelo boneco é de 5 reais, mais 1 real para o vendedor comissionado (terceiro setor). Ou seja, o boneco chegará para o consumidor a 20 reais, sendo exatamente o mesmo boneco saído da fábrica, agrega-se valor, sem que o produto seja alterado.
São consideradas também atividades do terceiro setor aquelas que envolvem valor, mas, não envolvem a aquisição de produtos, por exemplo, os serviços de um médico, de um advogado, a manutenção da rede elétrica, a instalação de equipamentos de segurança, a lista segue, imensamente.
Devido à imensa gama de relações comerciais deste setor, ele atualmente abarca mais de 50% do PIB brasileiro, além de utilizar grande parcela da mão-de-obra do país. Com a ascensão da comercialização de “softwares” a tendência é que o terceiro setor cresça cada vez mais.

Software – É qualquer produto que não possua matéria, como um anti-vírus, por exemplo, ou a assinatura de um pay per view, oposição do termo Hardware que diz respeito a produtos palpáveis.

Capital Financeiro

De modo simplista, é quando se obtêm dinheiro a partir do dinheiro, ou seja, não há um produto físico, ao qual se agregue valor. O valor é o próprio produto comercializado. Esta atividade funciona com a comercialização de contratos, ou títulos que correspondem a valores reais. Estes contratos ou títulos variam de valor de acordo com a procura de compradores, e, está relacionada com a credibilidade da empresa ou Estado a que estes contratos títulos correspondem. As atuais crises mundiais são reflexo da adaptação e dependência do mundo das relações efetuadas no mercado financeiro.

Pirataria Moderna e Produtos Ilegais

O que costumamos chamar de pirataria moderna pode ser descrito por qualquer produto comercializado que infrinja direitos autorais, de marca, ou intelectuais, ou seja, plágios e falsificações. São produtos copiados sem os devidos direitos de cópia (copyrights).
A pirataria moderna surgiu devido ao alto custo de alguns produtos somados a popularização de tecnologias que possibilitam a reprodução dos produtos a um custo muito inferior ao do vendido legalmente. Este pode então ser comercializado com a devida agregação do lucro e ainda por um preço muito inferior ao do produto original, com o devido copyright.
A pirataria está associada à acessibilidade de camadas cada vez maiores da população a produtos culturais e tecnológicos antes restritos a grupos limitados. Esta popularização da cultura, de bens e até mesmo de saberes seria um dos pontos positivos do crescimento da pirataria que apesar de ilegal é tratada de maneira ambígua pelas autoridades.
Em diversas cidades do Brasil existem os chamados “shoppings populares” onde são comercializados produtos de baixo custo e produtos piratas, estes shoppings geralmente são espaços cedidos pelas Prefeituras e pelo Governo do Estado, ao mesmo tempo em que periodicamente são realizadas batidas, apreensão e destruição de produtos piratas vendidos por camelôs fora destes espaços populares.
A internet é uma grande difusora de piratarias, existe atualmente uma enorme quantidade de músicas e livros, além de softwares que podem ser adquiridos gratuitamente sem a permissão dos autores. Pessoas do mundo todo trabalham para uma maior flexibilidade das leis de direitos autorais para que esta distribuição ilegal, que recebeu o nome de copyleft (jogo de palavra que associa “direito de cópia” com “esquerdo de cópia”, ou seja, o que vai contra o “direito”). Já existindo inclusive em alguns países partidos políticos com os nomes de Partido Pirata.
No caso do Brasil, podemos citar o Professor de Direito Penal da UFMG, Túlio Vilena, como grande defensor da legalização da pirataria.



Shopping Popular de Mauá
O vídeo acima mostra o confronto entre a polícia e os camelôs da famosa feira da madrugada próxima a estação ferroviária do Brás, a imagem ao lado mostra o Shopping Popular do município de Mauá, próximo a estação ferroviária de Mauá (mesma linha, cerca de 30min entre uma estação e outra), leiam o artigo sobre este shopping popular e vejam a ambiguidade da aplicação das leis.
O link para o artigo é:
www.hojejornal.com.br/materia.asp?id=1278
Produtos Ilegais – As diversas formas de tráfico, armas e drogas, passam por todas as áreas citadas de produção e distribuição, apesar de rigorosamente combatidas pelas autoridades de todo o mundo. Os grandes produtores e distribuidores de produtos ilegais, por vezes estão relacionados também com o estabelecimento de um poder paralelo, ou seja, de um pequeno Estado Ilegal dentro do próprio Estado. Podemos citar as FARC na Colômbia e alguns morros do Rio de Janeiro.

domingo, 12 de setembro de 2010

Se vai tentar siga em frente

Se vai tentar siga em frente.
Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas, esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.
Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...A desolação é o presente.
O resto é uma prova de sua paciência,do quanto realmente quis fazer.
E farei, apesar do menosprezo.
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.
Se vai tentar,Vá em frente.
Não há outro sentimento como este.
Ficará sozinho com os Deuses.
E as noites serão quentes.
Levará a vida com um sorriso perfeito.
É a única coisa que vale a pena.

(BUKOWSKI, Charles)

Enfrentemos nossos medos!

Um domingo, um poema...
Só pra relaxar...

Obrigado Jazz pela sugestão.
E aos demais Salam, Paz!

sábado, 11 de setembro de 2010

Qual o sentido do voto nulo?

Esta propaganda no topo do Blog a favor do voto nulo é explicativa, no entanto, muito conciso, fiquei olhando para ela e não me senti satisfeito, minha campanha pelo voto nulo não deve se resumir apenas à propaganda, resolvi explicar melhor, mais detalhadamente o que pretendo alcançar com uma campanha pelo voto nulo.

Todos criticam a política brasileira, isso já faz parte de nossa cultura, mas quando chegam as eleições, as pessoas escolhem um político, pouquíssimas vezes por concordar com a ideologia e com as propostas do candidato, algumas vezes por "ir com a cara" dele, muitas vezes por ter decorado a propaganda e o número ficar pulando na cabeça, e na maioria esmagadora das vezes por medo. MEDO??? É. Medo de que se você não votar na Dilma, o Serra ganhe, ou medo de que se você não votar no Serra, a Dilma ganhe. Isso é muito triste. E logo após as eleições, todos voltam às críticas, mas ninguém nunca faz absolutamente NADA.

Todo mundo critica, mas ninguém entende como funciona a política e nem se interessa em correr atrás pra descobrir...

E onde é que o voto nulo entra nessa história?

O voto nulo é o mecanismo que os cidadãos possuem para "validar" ascríticas. Quando criticamos  a política nos corredores, bares, escolas e trabalho, estamos criticando informalmente, e isso não serve para absolutamente nada se não culminar para algo prático, para uma formalização por exemplo, e é aí que entra a campanha pelo voto nulo. O termometro da insatisfação popular. Uma maneira oficial de mostrarmos para os políticos que eles não estão agradando e devem portanto mudar sua postura.

E no fim das contas, tanto faz quem vai ganhar as eleições, já não há mais diferença entre os partidos, os candidatos são os mesmos com rostos, vozes e sexos diferentes. Temos que lembrar que quem governa também somos nós, governamos através de cobranças, de entrar em contato com os políticos de qualquer forma, e-mail serve, e cobrar, e falar o que deve ser melhorado, as vezes falar até como deve ser melhorado, esse é o papel do cidadão.

Mas por hora, o momento é o de mostrar a insatisfação e votar nulo. NULO por uma política melhor, NULO por um país melhor, NULO para mostrar que estamos vendo o que estão fazendo, e que definitivamente não estamos gostando, NULO para exercer nossa democracia, nosso direito de estar insatisfeito, já que do direito de não votar nós fomos privados.

Documento impresso pelas urnas eletrônicas após as eleições
 Para quem diz que o voto nulo é computado juntamente com o voto branco e, portanto, não serviria nem para fins estatísticos, está aí, ao lado um documento oficial: papel impresso pela urna logo após o encerramento das eleições (todo fiscal de partido recebe um papel desses para a conferência, e ainda dizem que o voto é secreto...). Mas enfim, podem verificar, o documento. desculpem pela má qualidade da imagem.

Qualquer dúvida sobre o voto nulo, comente ou me mande um e-mail diretamente: ersaracino@gmail.com

Um Abraço e Salam, Paz.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Aula 29 - Fontes de Energia e Meio Ambiente


Os processos de mudanças pelas quais o homem passou fez com que ele necessitasse ampliar o uso enérgico, não bastando mais a própria energia de seu corpo, ele começou a buscar na natureza outras fontes de energia, conforme fontes de energia eram descobertas o homem desenvolvia novos meios de utilizá-las a ponto destas não serem mais suficientes e outras fontes de energias serem necessárias.

Podemos dividir estas fontes de energia em dois principais grupos:

Renováveis – São as fontes de energia que utilizam da força da natureza, ou de matérias-primas que podem ser cultivadas à curto prazo
Não renováveis – São as fontes de energia que dependem do uso de matéria-prima natural não cultivável, e, limitada.

Fontes não renováveis de energia:

Combustíveis fósseis – O gás natural, o petróleo e o carvão mineral são exemplos de combustíveis minerais. São encontrados na natureza, e, são o resultado da decomposição vegetal e mineral de um processo de milhões de anos. O carvão mineral especificamente, é, o resultado da fossilização de vegetais durante a era glacial.

Petróleo e processo de derivação
Nucleares – A energia nuclear não é considerada renovável pois é obtida através do enriquecimento de Urânio, dependendo deste metal portanto.

A questão ambiental –

A queima de combustíveis fósseis resulta em CO2, responsável pelo aquecimento global. O uso indiscriminado de combustão para a obtenção de energia resultou, somado a outros fatores como desmatamentos em uma situação de desequilíbrio com a natureza, e, percebendo as catástrofes iminentes deste processo, começou a se pensar em formas alternativas de obtenção de energia para que a auto-sustentabilidade fosse readquirida.

Eco-92

Desta necessidade de mudanças resultou o encontro chamado Eco-92, onde diversos países da América e da Europa se encontraram no Rio de Janeiro para discutir as medidas a serem tomadas para esta auto-sustentabilidade.
O resultado desta reunião foram algumas medidas sem prazos pré-estabelecidos para seu cumprimento.


Protocolo de Kyoto

Em 1997, também como conseqüência da Eco-92, realizou-se em Kyoto, Japão, um novo encontro de países para a discussão do meio-ambiente. O principal objetivo do protocolo é reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. Como seu projeto previa datas específicas de apresentação de melhorias, os representantes de alguns países recusaram-se a firmar suas assinaturas.


Fontes renováveis de energia:

Hidroelétrica – É a energia obtida através do movimento das águas.

Solar – É a energia obtida através da transformação da energia solar em elétrica

Eólica – É a energia obtida através do movimento dos ventos

Maremotriz – é a energia obtida através da força das ondas e correntes marítimas

Geotérmica – É a energia obtida através da força dos geiseres

Biomassa – É a energia obtida através da extração do álcool de certos vegetais como a cana-de-açucar, a beterraba e o milho, é uma fonte combustível, que, apesar de menos poluente que as fósseis, também são prejudiciais à natureza.

Em breve, imagens.
Salam

Todas as aulas

Para ficar mais fácil de encontrar o que você procura, listei todas as aulas já postadas, para visualisar o conteúdo, basta clicar!

Aula 01: Apresentação e introdução à Geografia


Aula 02: Geografia Básica, Representações Cartográficas e Escalas

Aula 02: Complemento - O que é cartografia, site indicado.

Aula 03: Paralelos e Meridianos, Latitude e Longitude, e, Fusos Horários.

Aula 04: Geografia Física / Teorias da Origem do Universo

Aula 05: Formação do planeta Terra / Eras Geológicas

Aula 06: Placas Tectônicas, Relevo e fenômenos Endógenos e Exógenos

Aula 07: Leitura de Gráficos e mapas de relevo


Aula 08: Diferença entre “Clima” e “Tempo”, e Fatores de influência do clima

Aula 09: Fatores de influência do clima (continuação), Principais grupos climáticos.

Aula 10: Domínios Morfoclimáticos


Aula 11: Hidrografia

Aula 12: Atmosfera


Aula 13: Modos de Produção

Aula 14: Nação e Estado

Aula 15: Revolução Industrial, Capitalismo, Neocolonialismo e 1ª Guerra Mundial.

Aula 16: Totalitarismo, Socialismo e Capitalismo


Aula 17: A Segunda Guerra Mundial, e a divisão ideológica mundial – Mundo Bipolar

Aula 18: A Guerra Fria

Aula 19: A nova ordem mundial – Multipolar ou Hegemonia?

Aula 20: Mundo Globalizado - Os Blocos Econômicos


Complemento da Aula 20: Blocos Econômicos

Aula 21: Os Poderes do Estado - Regimes Políticos

Aula 22: O Trabalho e o Homem - Divisão do Trabalho - Setores da economia

Aula 23: O Setor Primário - A Agricultura


Aula 24: A Pecuária

Aula 25: Extrativismo


Aula 26: Setor Secundário, os tipos de indústria

Aula 27: A Indústria e o mundo


Aula 28: Os sistemas de produção Industriais

Aula 29: Fontes de Energia e Meio Ambiente


Aula 30:  Setor Terciário, Capital Financeiro e Pirataria

Aula 30: Complemento - Relações entre empresas


Aula 31: Guerra ao Terror

Por favor, informe através de comentários qualquer link que não funcione para que eu possa arrumar!

Obrigado e Salam

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Infelizmente, lamentável.

Pastor diz que suspenderá queima do Alcorão se a Casa Branca pedir

O pastor evangélico Terry Jones disse nesta quinta-feira que cancelará o seu Dia Internacional para a Queima do Alcorão se a Casa Branca fizer o pedido direto a ele. Os planos de queimar 200 cópias do livro sagrado do islamismo, religião que Jones considera um perigo mundial, atraiu duras críticas de Washington e o próprio presidente Barack Obama pediu mais cedo na televisão que ele desistisse do "ato destrutivo".

Jones, líder da pequena igreja evangélica Dove World Outreach Center, na cidade de Gainesville, disse ao jornal "USA Today" que não foi contatado pela Casa Branca, Pentágono ou Departamento de Estado sobre seu projeto de transformar o 11 de setembro em uma data anual de protesto contra o islamismo. Se fosse contatado, afirmou ao jornal, "definitivamente voltaria a pensar". "Isto é o que nós estamos fazendo agora. Não acho que uma chamada deles seja algo que queiramos ignorar."

Jones protagoniza há anos uma dura campanha contra o islamismo, que rendeu até mesmo o livro "Islam Is of the Devil" ("Islã É do Demônio", em tradução livre). Nele, Jones conta que a religião islâmica é um risco à liberdade de todas as nações e tem como preceito a opressão e a violência. Sua causa, contudo, ganhou o mundo após começar a divulgar na internet a proposta para a data anual de queima do Alcorão e levou o alto escalão dos Estados Unidos a reagir.
Karen Bleier/AFP
Jornalista assista vídeo do pastor Terry Jones, que já admite desistir da idéia, se EUA pedirem
Jornalista assista vídeo do pastor Terry Jones, que já admite desistir da idéia, se EUA pedirem

Mais cedo, em entrevista ao programa da rede ABC "Good Morning America", Obama criticou os planos do pastor Jones e disse que o evento servirá como uma "bonança para o recrutamento" de terroristas pela Al Qaeda.

Obama pediu ainda a Jones que ouça "os melhores anjos" e cancele a campanha prevista para o próximo sábado, exatos nove anos após os atentados terroristas em Nova York e Washington.

"Se ele estiver ouvindo, eu espero que entenda que o que ele está propondo fazer é completamente contrário aos nossos valores como americanos", disse Obama. "Este país é construído na noção de liberdade e tolerância religiosa", continuou o presidente.

"Eu apenas quero que ele entenda que esta pegadinha que ele está planejando pode colocar em grande risco nossos homens e mulheres de uniforme", defendeu Obama, repetindo argumento do general David Petraeus, comandante das tropas internacionais no Afeganistão.

"Olhe, isto é uma bonança para o recrutamento da Al Qaeda. [...] Se o plano for realizado, pode servir de incentivo para indivíduos terroristas se explodirem para matar outros", alertou Obama, em um tom mais direto do que costuma usar em questões nacionais. "Eu espero que ele ouça aqueles melhores anjos e entenda que isto é um ato destrutivo."

A reação de Obama é apenas a mais recente entre o alto escalão em Washington. Nesta terça-feira, a Casa Branca declarou publicamente estar preocupada com a queima do Alcorão e alertou que o projeto coloca em risco as tropas americanas no Afeganistão e pode ser usada por terroristas como campanha contra os EUA. As críticas vieram também do chefe da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, da secretária de Estado, Hillary Clinton, e do secretário de Justiça, Eric Holder. A lista de críticos inclui ainda a Índia, o Vaticano e a Liga Árabe.

Por enquanto, o pastor soube aproveitar as críticas para levar sua campanha à imprensa. Com entrevistas para os principais jornais e canais de TV americanos, a polêmica de Jones virou assunto de debate entre os americanos.

Jones disse anteriormente que entende os protestos, mas defende estar protegido pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão. Ele afirmou que os EUA "enfrentam um inimigo com o qual não se pode dialogar e ao qual deve se mostrar força" e nem mesmo as mais de cem ameaças de morte que diz ter recebido desde julho passado parecem intimidá-lo. Por via das dúvidas, começou a usar uma pistola calibre 40 na cintura, até mesmo durante os sermões.

Artigo retirado de http://www1.folha.uol.com.br/mundo/796108-pastor-diz-que-suspendera-queima-do-alcorao-se-a-casa-branca-pedir.shtml acessado em: 09/09/2010

Comentário

O mínimo que deveriamos esperar no ano 2010 é um mínimo de respeito entre as religiões, saber separar o que é política, o que é religião e o que é farsa.
Infelizmente ainda presenciamos este tipo de atitude ignorante. O respeito entre as diferentes religiões é o início de um mundo menos violento.

Esperamos que atitudes como essa não tenham grande repercussão mundial.

 SALAM significa PAZ

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aula 28 - Os sistemas de produção Industriais

A Indústria e os modos de produção

Conforme a indústria se desenvolveu, no seio do capitalismo, os industriais necessitavam de maneiras para aumentar sua produção, acelerando o processo de transformação sem que para isso tivessem de contratar mais funcionários. É daí que surgem os novos modos de produção das indústrias.



O Taylorismo

Modo de produção idealizado por Frederick Taylor em 1911, este modo de produção baseia-se apenas na questão organizacional das fábricas, dizendo respeito ao modo como seus administradores técnicos controlam seus funcionários. Dos pontos estabelecidos por Taylor podemos citar:
- O estabelecimento de funções de acordo com as aptidões do funcionários (os robustos trabalharão no estoque, por exemplo);
- A utilização de sinais coloridos especificando avisos e informações sobre cada setor de trabalho;
- A padronização das ferramentas para maior produtividade;
- Melhor aproveitamento do tempo de trabalho, maior supervisão dos funcioná- rios para que se evitem atividades inúteis;
- Maior controle do tempo, horário de almoço, tempo no banheiro dos operários;
- Bônus salarial por produtividade;
Podemos observar o sistema taylorista aplicado perfeitamente em lojas da empresa Mc Donald’s.

O Fordismo

Modo de produção idealizado por Henry Ford em 1914, sua característica mais marcante é a utilização de uma linha mecanizada de produção. Como proprietário de fábrica, Ford foi o primeiro a identificar a crueldade no fato de os operários raras exceções não possuírem condições de comprar os produtos nos quais trabalham o dia todo. O objetivo da melhoria na produção para Ford consiste em um barateamento do produto, estimulando grupos maiores de pessoas à compra, inclusive os próprios operários.
- Implementação das linhas de produção;
- Adoção dos princípios Tayloristas;
- Jornada de 8 horas de trabalho, 8 para o trabalho, 8 para o descanso e 8 para o lazer;
- Produção massiva;
- Barateamento do produto final;


O Toyotismo

Sistema introduzido no Japão no pós-segunda guerra mundial, pela fábrica automobilística Toyota. Consiste principalmente na quebra da rigidez da linha Fordista, enquanto vários funcionários realizavam pequenas funções e geralmente ignoravam as outras, no sistema Toyotista os funcionários, especializados, devem estar aptos a realizar diversas e variadas funções. As suas características principaissão:
- Just in time, ou seja, não se trabalha com grandes estoques, produz-se o necessário no momento necessário;
- Mão de obra multifuncional, como já foi dito, o trabalhador do sistema toyotista tem de estar apto a realização de funções variadas;
- Workshops, os funcionários assistem palestras explicativas sobre os produtos. O que resulta em um aumento da qualidade de produção;
- Produtos personalizados para melhor atender aos clientes.